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29.1.21

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

 

   



 

Vivemos tempos difíceis e cheios de incertezas. Por causa dos confinamentos as pessoas estão muito mais tempo nas suas casas. Como passar as horas sem aborrecimentos e sestas no sofá? Há muitas formas de “matar” o tempo. Mesmo confinados nas nossas casas, freguesias, concelhos e mesmo sem poder ir a França rever a família, as redes digitais aí estão ao alcance de muitos.
   As redes digitais são ferramentas fantásticas e contribuem para aproximar pessoas, entidades, instituições, abertura de comunidades virtuais mas com pessoas reais. A internet é hoje um meio óptimo para uma pessoa exercer cidadania activa, participativa, sendo uma forma de “poder”, de união e reforço do bem comum, do interesse pela nossa terra e do que as pessoas estão a passar.

 

  Desde 2006, mantenho a página “Malcata.net” (www.aldeiademalcata.blogspot.com).
  Nela vou colocando à vista de todos as situações que delas vou sabendo, histórias, opiniões, que de outra forma nunca seriam do conhecimento geral, fazendo de conta que tudo vai bem.   O poder político local está limitado a um grupo restrito de gente, que muda de roupagem conforme o maior número de vantagens que podem ser alcançadas, garantida que está a vitória. As cores nada importam porque os programas políticos e as formas de os executar são iguais, o importante é ganhar de qualquer maneira e feitio. Por isso e por outras motivações o que interessa é que passe o tempo, manter as aparências de que houve mudanças de figuras, mas mantendo interesse em que os cidadãos continuem a confundir os eleitos com os não eleitos porque a lei os impediu de o ser. E agir, disfarçadamente mas com o horizonte sempre em mente, aparecendo nos lugares públicos para ver o andar das coisas, ajuda a manter aquela ideia de nunca deixar de mandar, mandando mais do que aqueles que foram eleitos. E ajudar a empurrar os problemas com a barriga, o tempo vai passando, a aparência deixa de ser porque os rodeios começarão a ser mais intensos, as aparições começarão a ser mais frequentes, distribuindo sorrisos gratuitos como forma de mensagem de vitória.
   Agora que já escolhemos o Presidente da República, será que vão começar a surgir listas para concorrer às autárquicas? 
                                        José Nunes Martins

   

24.9.17

SOMOS LIVRES DE VOTAR?

 
  Há juntas de freguesia que não fazem as obras necessárias, mas sim as que são convenientes para angariar votos. Não consigo compreender este povo. O que tenho feito, embora muitos lhes pareça o contrário, é lutar por ele e para ele, o povo, as pessoas, a fim de fazermos de Malcata uma aldeia que seja admirada por toda a gente.

  Com as ferramentas que comprei e que me permitem trabalhar à distância, quero combater o analfabetismo político, a falta de informação, a falta de decoro e cumplicidades dos que, estando há anos a gerir os destinos de Malcata, vêm praticando e parece querer continuar.
  Há muitos malcatenhos que vivem entretidos como os meus cães quando lhes dou um osso e quando se apercebem já eu saí de casa, já é tarde demais para sair de casa.
   É tempo de deixar de continuar a viver entre as quatro paredes da loja, sem uma janela sequer.
   É tempo de pedir contas do que se gastou e do que há para gastar. Aos malcatenhos é-lhes devido essa prestação de contas. É certo que muitos se desleixam e não têm conhecimento nem lhes facultam informação e esquecem-se que têm direito a ser informados mesmo sem o solicitar. Muitos acham que basta uma conversa à mesa do café e está feito. Nem dão conta do que deixam de conhecer.
   A uma semana das eleições os fregueses nascidos em Malcata e que vivem fora da terra não têm informação nenhuma vinda dos candidatos. O silêncio nas redes sociais é assustador, a não ser que os eleitores que vivem noutras freguesias e que mantêm a sua residência oficial em Malcata, tenham mais sorte e lhes tenha sido enviado por outros meios, a propaganda eleitoral e o respectivo chouriço devidamente identificado com a fotografia da candidatura que o embalou, ofereceu e enviou ou inseriu na caixa do correio, como já aconteceu lá para Braga!
   Que estratégia de desenvolvimento defende cada candidato para a aldeia?
   Hoje, a uma semana das eleições só a lista da candidata Sandra Varandas
revelou interesse e vai apoiar um projecto importante a ser realizado na aldeia. Há quem diga, nas conversas de café, que uma das candidaturas preparou um esquema para os levar à vitória. Essa “habilidade” passará pela participação de pessoas que trabalham na França, ou por lá vivem a sua reforma a maior parte do ano, vindo algumas vezes a Malcata, facilitando-lhes o transporte desse país até à nossa aldeia. A segunda “habilidade” dizem que no domingo virão mais pessoas que moram em Portugal, trabalham ou gozam as suas reformas noutros lugares que não Malcata, terra onde nasceram e que esporadicamente lá vão porque lá herdaram ou construíram casa, terrenos e onde os laços familiares e de amizade ainda os motiva a lá ir de vez em quando.
  No que respeita à saudade, às ligações familiares e de amizade, ainda bem que assim é, mas quanto ao manter a sua residência oficial, ou seja, a que consta nos documentos de identificação, apenas para que nas eleições autárquicas deixem de votar na freguesia onde habitualmente residem,onde o desenrolar das acções do poder local os pode afectar nas suas vidas cedam  às influências e tácticas menos democráticas, embora a lei o permita cumprindo-a, discordo totalmente desta forma que determinadas listas de candidaturas encontraram para alcançarem a vitória no próximo acto eleitoral.
   Mesmo que a lei permita estas habilidades, que não são outra coisa, não
me parece a melhor estratégia política, pois todos os candidatos devem procurar ganhar, sendo isso o seu principal objectivo, mas que não justifica utilizar todos os meios para lá chegar.
   Pensem no assunto e como o voto é secreto, vou rezar para que os eleitores que no próximo domingo votam na minha aldeia, mandem às favas tudo
aquilo que lhes prometeram ou ofereceram e por uma vez na suas vidas,
usarão de total liberdade para votar nas pessoas que desejam e querem para
estar ao serviço do povo e de todos os malcatenhos. Até porque o voto é secreto e livre!
                                                José Nunes Martins




  
  

8.9.17

EM MALCATA HÁ DOIS CANDIDATOS PARA ESCOLHER


ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017

ASSEMBLEIA DE  FREGUESIA DE MALCATA


Já são conhecidos oficialmente os dois candidatos ao cargo de Presidente de Junta de Freguesia de Malcata.
PSD -  João Vítor Nunes Fernandes
PS  -   Sandra Manuela Gonçalves Varandas.
   O que levou estes dois candidatos a candidatarem-se ao cargo de Presidente da junta de Malcata? Como é que cada um dos candidatos formou a sua equipa? Tiveram em conta as suas competências e as dos seus colaboradores, ou deixaram-se empurrar pelas afinidades pessoais e políticas?
   Os malcatenhos devem poder saber e quanto mais depressa melhor, quais são verdadeiramente os projectos e as estratégias que têm para Malcata durante os próximos quatro anos. Com clareza, sem meias palavras, sem embustes e com desassombro os agora pretendentes à cadeira do poder local, têm mesmo que abrir o jogo.
   O melhor serviço que os dois candidatos podem prestar aos malcatenhos é apresentar cada um o seu programa de trabalho, com ideias concretas, esclarecedoras, revelando as estratégias e as metas a alcançar, que ninguém fique com dúvidas ou perguntas acerca do que cada candidato se compromete realizar.
   Também é importante que aquele candidato que não ganhar deixe desde já esclarecido o que vai fazer sendo oposição, com ou sem cargo, de que forma vai honrar o seu programa e como vai contribuir na busca das melhores soluções para a freguesia. Por isso é importante saber se o candidato vencido vai ou não estar atento e ser consequente, tanto nas críticas como também na apresentação de propostas alternativas e contribuindo para o desenvolvimento de Malcata.
 



 
               LISTA DE CANDIDATOS 

                    À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE MALCATA



Fonte: Cinco Quinas

29.8.17

ONDE SE ESCONDEM OS CANDIDATOS?

                                                     Prometeu uma casa e cumpriu
  

   Na freguesia de Malcata não tem havido, no meu entender, e claro está, com o devido respeito, uma intervenção das pessoas e deveria ter havido. Desde 1976 até 2017 os presidentes foram sempre escolhidos pelas suas cores partidárias e de lado ficaram as competências e os projectos de candidatos bastante interventivos na vida da comunidade malcatenha. Malcata tem sido sempre freguesia do CDS ou do PPD/PSD, nunca o PS alcançou a cadeira do poder. E dos outros partidos, apesar de pelo menos numa das eleições, se ter candidatado uma pessoa muito determinada e reconhecida por todo o povo, só porque se apresentou nas listas da CDU, apanhou um balde de água fria lançado pelas mesmas gentes que antes o elogiavam e ainda hoje lhe dizem que é o melhor dos melhores, daria um bom presidente, mas noutra lista que não onde ele se candidatou. Isto já se passou há muitos anos atrás e eu ai
nda não o esqueci. Será que a cor política é o mais importante atributo para se ser presidente de Junta de Freguesia?
   A pouco mais de um mês das eleições ainda não se sente o aparecimento dos candidatos. Estas eleições são as mais difíceis e quem melhor campanha fizer de porta a porta, contactar directamente com as pessoas, e escute a voz do povo, lhes dê confiança e boas expectativas, lhes apresentem bons projectos e aqueles que tragam benefícios para toda a comunidade, mais perto estará da vitória.
  
A população de Malcata merece conhecer, e bem, não só o candidato a presidente de junta de freguesia, mas também a sua equipa. Pelas informações que tenho, este ano os candidatos partem mais ou menos do mesmo ponto da linha de partida da corrida pela cadeira do poder. Ambos os candidatos são malcatenhos e participam regularmente em actividades que se realizam na nossa aldeia, ambos conhecem a realidade da freguesia e querem o melhor para todos.
   Então que candidato escolher?
   Ora para que todos possam fazer a sua escolha é preciso conhecer os projectos e actividades concretas, quem são os elementos da equipa, o que os motiva a candidatarem-se ao lugar de presidente.
   É chegado o tempo de se apresentarem e cada um dizer ao que vem, para onde quer ir e como lá vai chegar.
   Eu sou malcatenho, não voto na freguesia de Malcata, voto na freguesia onde moro, mas não ficarei calado a promiscuidades, a ânsias da continuação do poder, a oportunistas e oportunismos.
   Há um tempo para tudo. E para algumas pessoas esse tempo esgotou-se, não volta atrás por muito que se deseje. Ser presidente de junta de freguesia exige muita responsabilidade política e as políticas devem servir para aproximar os cidadãos, estar ao serviço do bem comum e nunca como um meio para alcançar objectivos pessoais ou familiares, favorecer amigos, etc.
  

   Uma certeza já tenho para estas eleições: este ano Malcata vai ter a sorte de poder escolher uma mulher ou um homem para presidente. E deixo aqui o meu aplauso aos dois cidadãos que se apresentam a estas eleições.
                                                                                     
                                                                         
        José Martins