23.4.14

SABUGAL E OS LIVROS

DIA MUNDIAL DO LIVRO
   O dia 23 de Abril é comemorado como o DIA MUNDIAL DO LIVRO. É uma data simbólica para a literatura mundial instituido pela UNESCO em 1995. A data foi escolhida por ser um dia importante para a literatura mundial, pois foi a 23 de Abril de 1616 que faleceu Miguel de Cervantes e a 23 de Abril de 1899 nasceu Vladimir Nabokov. Também neste dia de Abril nasceu e morreu o escritor inglês William Shakespeare
   A data serve também para chamar a atenção para a importância do livro como bem cultural, essencial para o desenvolvimento da literacia e desenvolvimento económico.
   E para celebrar este dia deixo-vos uma série de livros que, para mim, são importantes para conhecer melhor o concelho do Sabugal e as nossas origens. São seis obras que escolhi em tantas que foram já publicadas, tendo apenas a pretensão de contribuir para desenvolver a auto-estima dos sabugalenses, vivam eles onde vivam.


A MINHA ESCOLHA



FORCÃO
Capeia Arraiana


 
MALCATA 
E A SERRA



 
MARIA MIM


MEMÓRIAS DE INFÂNCIA



 O MEU ARRAIAR
Por Terras do Sabugal



TRÊS VIDAS AO ESPELHO



   Escolhi estes seis livros porque são exemplares que eu tenho em casa e que já tive a oportunidade de ler, alguns mais do que uma vez e nunca me senti aborrecido enquanto lia. Façam a experiência de ler qualquer um destes livros, sem pressas, ficarão surpreendidos convosco mesmos.
Boas leituras!


9.4.14

EVENTOS ANIMAM A ALDEIA DE MALCATA

No dia 6 de Abril realizou-se, com grande sucesso, a III Maratona BTT “Terras do Lince”, evento que trouxe à nossa região, ao nosso concelho, a Malcata mais de quatro centenas de visitantes. Trezentos e cinquenta praticantes deste desporto em constante expansão alinharam à partida e percorreram durante várias horas as ruas e os caminhos de Malcata (povoação e serra), serpenteando quilómetro a quilómetro o tracejado da prova. Paisagens inebriantes, sol e brisa refrescantes, pessoas simples e colaborantes estiveram à disposição desta jornada que animou de que maneira a nossa terra. Fora alguns percalços e pequenas ocorrências para um acontecimento com tamanha envolvência, tudo decorreu como se esperava. A satisfação de quantos chegavam à meta era notória. Depois, os banhos e o almoço (feijoada de javali) muito bem confecionada por uma equipa dedicada, chefiada pelo competentíssimo chefe Carlos Morais, no Pavilhão Carlos Clemente. Algumas lembranças entregues aos primeiros classificados e o obrigado e adeus sentido de quantos vieram de longe com a promessa de que para a próxima cá estarão.
A Associação Cultural e Desportiva de Malcata quer agradecer a todos quantos abnegadamente colaboraram que esta Maratona BTT tenha obtido tanto sucesso, de modo particular ao povo Malcata que tanto empenho tem demonstrado em todos os eventos organizados. Mais uma vez fomos um bom exemplo de união, organização e hospitalidade, valores que tanto nos caracterizam. Faço votos para que nunca percamos estes valores.
O nosso programa de atividades continua. A Festa da Carqueja 2014 vem aí, dias 10 e 11 de Maio, com o programa aliciante do qual destaco no dia 10 a Taça de Atletismo de Montanha ( etapa nacional ) e a Corrida do “Lince da Malcata”, e no dia 11 Caminhada e Almoço no Espigal (no interior da nossa serra). Aqui fica desde já o nosso convite: Venham e participem!...
Post Scriptum / Desabafo: Perante a realidade com que nos defrontamos – a desertificação e o abandono do interior – e o esforço que muitos de nós fazemos de trazer pessoas até às nossas terras temos encontrado cada vez mais dificuldades em organizar este tipo de eventos. As limitações provocadas por leis, ordenamentos e organizações que nos dominam estão cada vez mais a dificultar o voluntariado das associações, particularmente da Acdm. Ordenamento da Albufeira, Ordenamento da RN da Serra da Malcata, mais isto, mais aquilo… Eu até compreendo que se zele pelas leis e instituições e defendam os seus postos de trabalho. Mas será que as leis são mais importantes que as pessoas? José Régio escreveu: ”um homem é um homem; um bicho é um bicho…” Não queremos ser mais dos que os outros elementos de um todo, mas aonde fica a empatia entre a gente e a serra? Sempre assim foi e ninguém nos poderá separar desta conivência. Queremos fazer parte deste nosso mundo, com respeito e fruição dos nossos recursos naturais; queremos ser dignos dos nossos direitos e obrigações. Não queremos ser uma “coutada” ou uma “reserva de índios”. É em harmonia com a natureza que desejamos continuar a viver.,,
Rui Chamusco